
No último domingo, dia 28 de
junho, uma manhã típica de muito sol, enquanto muitos iam curtir o dia, nós iniciamos uma maratona para acompanhar o
Ney em seu trabalho. Já fazem
quase dois anos, desde o
doc do
Rambú, que eu não produzia nada, já estava ficando enferrujado e com saudades dessa "movimentação
áudio-visual".

E lá fomos nós, um exército de Brancaleone, como costumo chamar, Thiago Moraes na fotografia, Bruno Pereira no som e eu.

Começamos a gravar por volta das 9 no
feirão de carros da Cidade Nova, seguimos pelas ruas do bairro e só fomos encerrar as 17 na sua casa, alguns quilos mais magros, mas valeu a pena pois estou um "pouco" acima do peso.

Foram mais de 2 meses de pré-produção, fazendo visitas no
feirão, conversando com o
Ney, com seus clientes fixos e esporádicos e nesse tempo reparei que por onde o Homem-aranha passava algumas pessoas o olhavam com desprezo enquanto outras o ignoravam. Bastou ligar a
camera que a magia do cinema entrou em
ação, essas mesmas pessoas passaram a olhar o
Ney com outros olhos. Nesse momento vi que o documentário começou a transformar a vida de nosso super-herói.